terça-feira, 9 de agosto de 2011

Pilates beneficiando pacientes com mal de Parkinson

Doença neurológica caracterizada, principalmente, pela lentidão de movimentos, rigidez muscular global e tremores focais ou generalizados, o mal de Parkinson causa dificuldades com a fala, movimentos das mãos e desequilíbrios posturais e de coordenação. A redução de vários desses sintomas pode ser conquistada com a prática de exercícios do Pilates.

A disfunção dos padrões dos movimentos, como os tremores, anormalidades posturais, diminuição da amplitude do movimento, do equilíbrio e fraqueza muscular podem ser diminuídos se os exercícios forem trabalhados de forma correta e segura, melhorando consideravelmente a qualidade de vida dos pacientes. Os sinais podem ser retardados, senão controlados, quando o paciente faz a ativação correta da musculatura de seu corpo na execução das ações.

O Pilates colabora também com o tratamento de reeducação neuromuscular. Os aparelhos permitem simular as atividades funcionais cotidianas dos pacientes, como agachar e sentar, de forma confortável. Exercícios lentos, no solo ou utilizando aparelhos e acessórios, contribuem para a manutenção do equilíbrio, da consciência e movimentação corporal. A melhora da marcha e do equilíbrio vêm junto com o ganho de força muscular, com o alongamento da musculatura rígida, trazendo, assim, melhor coordenação motora nos exercícios, realizados sempre bilateralmente.

O grande benefício do Método Pilates é a melhoria da qualidade de vida do paciente com Parkinson. A estimulação à prática deve ser feita com todo o cuidado, observando as especificidades de cada pessoa, e acontecer o quanto antes. Tudo isso traz bem-estar ao paciente, que se vê mais útil e capaz.

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